segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Bolhas de sabão - Legal!

Olá Queridos Visitantes!
Nesta semana iniciam-se as aulas e, por essa razão, gostaria de deixar uma pequena sugestão de brinquedo. As crianças, com certeza, vão adorar.
É bem divertido e fácil de fazer. 
Aprendi a fazê-la com meu esposo. Parece que ele teve mais infância que eu. Rsrs
Ele, quando criança, fazia bolhas de sabão utilizando galho do pé de mamão. 
Segundo ele era por que o tal galho era oco em seu interior. 
Que criatividade!
Ele adaptou a brinquedinho com o passar dos anos. E isso já fazem mais de 30 anos. 
Ops! Não era para eu dizer isso. Rsrsrs

Bem, vou fazer esse brinquedinho com as minhas turminhas. 
Se quiser, fique a vontade, pois é muito fácil de fazer. 


Utilizarei a adaptação que ele me ensinou. Comprar o brinquedinho industrial ficaria muito caro para mim. 
Afinal, sou professora e tenho quase 60 alunos. 

Vamos lá!

Você vai precisar dos seguintes materiais:


  • 1 detergente de boa qualidade. Comprei com cheirinho de coco. Adoro esse cheirinho.
  • Canudinhos. Com um bom diâmetro é melhor, fininho dá para usar também sem problema.
  • Copinhos descartáveis. Utilizarei copinhos pequenos de 80 ml.





Corte a ponta do canudinho em quatro partes fazendo-o com apenas 2 cortes. Basta dobrar o canudinho um pouquinho. Utilize a tesoura, de preferência sem ponta, com cuidado. 
Se as crianças forem pequenas demais, faça para elas, só por segurança.
Coloque um pouco de detergente no copinho descartável.



Acrescente água ao detergente.


Mexa um pouquinho utilizando o próprio canudinho.


Soprando bem devagar, após molhar o canudinho no copinho, você obterá bolhas grandes. Se soprar mais rápido, várias bolhas serão produzidas.


Agora, DIVIRTA-SE! 

Grande abraço,
Rosângela.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Alfabetizar! Que dilema!

Olá Pessoal!
Hoje estou trazendo algumas opiniões exclusivamente minhas sobre a alfabetização. Rsrs
Muitas pessoas estão começando agora nessa área. Me perguntam como é que eu faço. 
Tentarei ajudar com minhas experiências. 
Há postagens neste Blog falando um pouquinho desse tema também, mas aqui darei mais detalhes.
Algo que não compreendeu? Comente, viu? Tentarei esclarecer.

Pontos concluídos:

1 – É primordial unir leitura e escrita. Não se estuda bem sem escrever o que leu. 

Não estou dizendo para passar cópias infindáveis sem significado, mas junto com a criança, realizar a leitura e o estudo da mesma. Pedi-lo para copiar aos poucos questionando letras a usar, corrigindo na mesma hora eventuais problemas de ortografia. Tudo lado a lado, bem juntinho. Depois ler novamente o que leu, avaliar como foi o trabalho, erros que precisam ser revistos, significado do que leu, discutir realmente o que foi lido, entre outros.

Deve ser lado a lado, pois há crianças que tentarão apenas copiar sem de fato estudar ou lerão sem saber o que estão lendo. São como palavras pronunciadas ao vento. 

Enquanto professores temos que estar alertas a isso e tomar as devidas providências.

Pura neurociência! 

O cérebro assimila informações diárias se passar por treino nesse mesmo dia. 

Apenas leitura não é suficiente para aquisição do processo.

Enfim, ler e escrever o que leu.

Se não fosse tão importante por que faríamos tantos resumos. E, às vezes, até resumo dos resumos. 

Quando se faz ou se tem que fazer uma excelente prova a que as pessoas se apegam na proximidade dos exames? Resumos. Ninguém vai voltar a ler todas as obras que estudou.

2 – É por repetição que se aprende. 
Repetição é treino. Isso é inegável.

Como se aprende a dirigir? Como fazer um bom bolo de chocolate? Como estudar para as provas? Como cortar bem um cabelo? Como ser um bom professor? Como ser um exímio nadador? Como uma bailarina fica na ponta do pé por tanto tempo e com tanta graciosidade?

Por que se exige, no mercado de trabalho, pessoas com experiência?

Em miúdos, o que estão exigindo são pessoas treinadas para a vaga em questão.

O treino leva a perfeição! Essa é a chave da questão.

E isso não é apenas para a alfabetização, mas para tudo em nossa vida.

Ah! Mas há pessoas que dizem que leem apenas uma vez e não necessitam rever aquele assunto nunca mais. Uau!!!

Em minha opinião a três explicações para o fato:
  • Ou a pessoa está mentindo;
  • Ou era algo relevante demais a ponto de interferir em sua própria sobrevivência (trauma);
  • Ou é um superdotado.


Entregue pela primeira vez um violão ou outro instrumento musical na mão de quem nunca tocou um na vida.

Ninguém alcança um bom resultado sem antes ter treinado bastante.

3 – Teorias da aprendizagem. Grandes estudiosos. Todos treinaram (estudaram) bastante para dizerem o que dizem com tanta propriedade.

4 – Mas, e as antigas e novas formas de alfabetizar  que tanto se comentam nos dias de hoje?

Na verdade, todas seguem o que eu disse.

No método Fônico o importante é treinar letras/sons e vice-versa.
No Tradicional o que eles fazem é treinar letras, sílabas, palavras, frases, textos. A maioria da sociedade, no passado, foi alfabetizada nesse método.
No Construtivismo as crianças são incentivadas a ler desde o começo e a reconhecer, claro que através de treino,  palavras do seu cotidiano.
No Misto treina-se simultaneamente instrução fônica, técnicas visuais e leva em conta a experiência da criança em seu cotidiano.

Bem! Não vou comentar ou classificar cada uma em sua especificidade. São tantas...
Acho que é por isso que existem tantas dúvidas sobre qual estratégia, método... seguir. 
Ai! Ai! Até cansei! Rsrs. Brincadeirinha.

5 - Vamos então as minhas sugestões!
Se for seguido passo a passo com certeza a criança aprenderá a ler e escrever. Isto falo pois é a forma que utilizo e obtenho ótimos resultados. 
Acho que estou treinada para isso. Kkkkkk

Cada professor tem seu método e estratégia para desenvolver um bom trabalho. Bem, relatarei o meu.

Acho que meu Blog também está funcionando como diário. Ai, ai! Legal!

Lembre-se de que crianças com dificuldades severas de aprendizagem necessitam de acompanhamento mais próximo. Portanto encontre-os o quanto antes. Busquem ajuda dos familiares, equipe pedagógica da escola ou informe aos responsáveis para buscar ajuda médica. O importante é que se faça algo logo e não se deixe o problema de lado.

Começando...


Diagnóstico inicial. 
Essa é a primeira atitude a fazer. 
Tenho o modelo aqui no Blog.
http://educandocomsimplicidade.blogspot.com.br/2012/02/diagnostico-inicial.html





Decorando a sala de aula. Isto ajuda, viu?


Fixe na parede elementos importantes e que venham a ajudar. Aqui no Blog tem algumas ideias.
Não pode faltar:

* Alfabeto com os quatro tipos de letra.
Em 2013 postei este alfabeto para ser fixado na parede. Pode pegar lá se quiser. Ele não precisa ser atualizado. Aproveite e imprima. Ah! A tabela numérica também está postado e é uma ótima ferramenta de trabalho.

http://educandocomsimplicidade.blogspot.com.br/2013/02/a-sala-de-aula-decoracao-simples.html


* Calendário anual. Ver o ano como um todo. Nada de ficar colocando mês por mês. 


* Painel anual de aniversariantes. Novamente, nada de colocar só os nomes do mês. As crianças precisam de previsão, de quando serão os próximos aniversariantes, de quem já fez também. Há crianças que fazem aniversário em Janeiro e isso precisa ser lembrado, comentado. Trata-se de uma fonte de pesquisa para todo o ano. Deixe-os visitar esse cantinho sempre que possível.

* Espaço para expor os trabalhos dos alunos. Nem pensar em deixá-los mais de uma semana. Troque-os sempre. Não significa que você precise ficar inventando coisas para expor o tempo todo. Se organize.

Uma semana pode ser de exposição de textos interessantes de jornais e revistas tragos de casa pelos próprios alunos. Outra semana de uma pintura ou dobradura referente ao tema da aula. Mosaicos. Bem, a uma infinidade de estratégias que podem ser usadas. 




Delegue aos alunos tarefas que possam executar sem que atrapalhe o desenvolvimento da aula. 
A participação deles é fundamental.


Geralmente há tarefas que precisam ser feitas todos os dias e o professor não vai conseguir fazer tudo sozinho e nem deve. A sala de aula é de todos os envolvidos nas aulas, professor e também alunos. Com o tempo eles se organizarão sem que você precise ficar se estressando.
Exemplos:
- Montar o cantinho da leitura. Afinal, não é em toda escola que os livros literários podem ficar expostos sem o risco de serem levados por "outros".
- Distribuir colas e tesouras para os "esquecidos".
- Recolher atividades de aula enquanto você está dando assistência há alunos com dificuldades.
- Organizar o cantinho dos jogos, vigiá-los e recolhê-los sem perder nadinha.
- Apagar o quadro.
- Verificar e conversar com alunos com hábitos de jogar lixo no chão.
- Alguns podem ajudar no dia da tomada de leitura individual.
- Verificar se todos os alunos estão colocando o caderno com as tarefas de casa no lugar correto para ser corrigido. Enquanto o professor vai corrigindo a tarefa, outro aluno vai devolvendo o material aos donos, para eles guardarem.
- Colocar o pote de lápis, borracha, e apontador para "empréstimo" no lugar de uso coletivo e fiscalizar de modo que nada se perca.

São tantas coisinha a fazer. 
Basta ter criatividade e organização. 
Tudo depende da rotina que deve existir. 
Você ficará impressionado quando você disser, por exemplo, para alguém pegar o pote de material para empréstimo e o serviço já estiver pronto há muito tempo. É bem interessante a rapidez das crianças quando querem ajudar.

Uma professora, certa vez, escolheu uma turma que lecionei no ano anterior. Ela ficou impressionada com o comportamento deles de estarem sempre dispostos a ajudar. É claro que ela amou. Assim sendo, sobra tempo para o reforço escolar e o atendimento mais individualizado. Adoro!!!!



Fixe no Caderno de "Lição de Casa" 
o horário das aulas. 


Todos os dias passo dever de casa. 
A quantidade é pouca. O importante é que o aluno tenha uma atividade para treinar em casa. Deve ser uma tarefa no qual você alcance seus objetivos e corrija com rapidez. Nada de folhas e mais folhas que você não terá tempo de corrigir. A tarefa deve facilitar a aprendizagem e não atrapalhar ou deixar o professor e familiares sobrecarregados. 

Sem corrigir, nem pensar! Eu corrijo todos os dias.
Vamos ser objetivos. Resolução de problemas, cálculos, leitura de um texto específico em casa, atividades de relacionar ou marcar X, etc. Use a criatividade.

Dia da Leitura Individual. 

Geralmente utilizo as quintas e sextas feiras. 
Ouço a leitura da metade dos alunos em um dia e no outro dia do restante. Sempre após o recreio. As crianças já sabem a que dia da semana estão seus nomes, e cobram se houver   algum imprevisto e não forem sabatinados. 
Eles se adaptam facilmente a rotina quando são preparados para isso. 
Aliás, vale lembrar que sempre que posso convido funcionários da escola para ajudar nas leituras individuais. 
As crianças adoram quando vão visitantes tomar a leitura deles. 
É claro que preparo o funcionário antes, de modo a saber como fazer. Por exemplo: Deve-se elogiar bastante, buscar pontos fortes do aluno para isso. Não denegrir a imagem da criança dizendo que não sabe ler, mas usar palavras serenas do tipo: "Hoje você foi bem, mas precisa melhorar mais um pouquinho. Estude novamente está parte ... que no próximo dia de leitura individual voltaremos nela." 


Quando acontece algum imprevisto, tipo: comemoração na escola ou outro evento, o dia passa a ser o posterior somente na semana do acontecimento. 

Todas as crianças devem ter um caderno específico só para leitura. Levam, treinam em casa, retornam e leem para mim. Dou minha avaliação na hora, para eles saberem como foi o desempenho. Registro todo o desempenho deles em um "Caderno de Acompanhamento da Leitura Individual". Assim, quando  o aluno não estuda em casa, convido o responsável por ele para vir a escola e mostro os resultados. Separo uma folha do caderno para cada aluno. 

No final de cada leitura fixo figurinhas de incentivo. Imprimo em casa mesmo. Por exemplo:



Rotina: 
Como funciona? 



Chego na escola sem atrasos, vou a sala de aula separar o material que utilizarei nas aulas do dia.


Checo se a sala está limpa, arejada e as cadeiras em conformidade com o que precisarei. É claro que se eu precisar modificar, vou fazê-lo, mas ao final deixo as cadeiras da forma que encontrei. Acho irresponsável um professor bagunçar a sala toda e deixar para as serventes colocarem as cadeiras no lugar. As crianças já sabem, encontramos as cadeiras em ordem e vamos deixar em ordem. Simples assim!


Cuidamos também para ninguém jogar papel no chão. Resquícios de papel que caem são aceitáveis, mas não devem fazer parte da rotina. 

Precisamos estudar em um lugar limpinho e organizado, do começo ao final da aula. 


Aguardo a entrada dos alunos. Nas escolas em que trabalho o sistema é de filas antes da entrada em sala de aula. Levo-os até a sala e libero uns 10 minutos para conversas informais, afinal eles precisam dizer como estão, o que aconteceu em suas vidas de um dia para o outro, enfim, precisam desabafar um pouco comigo e com os coleguinhas.
Enquanto as conversas vão fluindo, eles automaticamente (aí entra a importância da rotina e do aluno ter acesso ao horário das aulas) vão pegando os materiais para a aula.


Começo então a aula com leitura compartilhada. É claro que seleciono o material com muita antecedência. Não gosto e não leio livros que considero chatos. Ele tem que me ajudar na aula e não ser uma estratégia de ler só para dizer que leu.
Alguns livros que amo de paixão e tem até postagens sobre eles aqui no Blog: "Só um minutinho", "Macaco danado", "Pêssego,pera, ameixa no pomar", entre outros. O importante é levar os alunos para o mundo da imaginação. Outros gêneros também são utilizados como receita, adivinhas, parlendas. As vezes fixo no mural o material lido. Eles sempre vão até o local tentar reler.


Hora da Lição de Casa.


Os alunos copiam nesse momento o dever de casa e colocam o caderno, que é específico só para isso, no lugar estipulado por mim. Lá fica até eu corrigir. Enquanto aguardo terminarem de copiar, vou corrigindo os cadernos que já estão no local determinado. Para adiantar e não acumular. 
Neste caderno a tarefa inicia com o cabeçalho completo. Isso todos os dias.

Escola:
Data:
Nome completo:        
Professora:
Dia da semana:

Observação: Uma ficha com o nome completo do aluno em letra de forma maiúscula e na forma cursiva deve ser providenciado urgente. Do outro lado da ficha sempre coloco um alfabeto pequeno com os 4 tipos de letras para estudo diário.

As capinhas dos cadernos que utilizarei neste ano estão no link abaixo.
http://educandocomsimplicidade.blogspot.com.br/2014/12/capas-para-os-cadernos-2015.html



Tarefas da aula

Nesta parte o trabalho fica por conta das disciplinas do dia. São utilizados cadernos e, se necessário, os livros.
Os recursos didáticos precisam ficar a mão para agilizar o trabalho.


Tempo de Leitura

Hora de ler obras do Cantinho da Leitura. Cada um escolhe o seu. A leitura é individual ou em dupla. Vale também indicar a obra que gostou aos colegas.
O professor pode aproveitar e realizar leitura individual ou reforço escolar.


Conclusão dos trabalhos do dia.
Hora de guardar os materiais, conferindo-os.
Aguardar a saída. 
Despedida.


Aula de alfabetização.

O trabalho se dá contemplando todas as letras do alfabeto como um todo ( Cito-as e comento-as todos os dias) e também fixo bastante a letra do dia. 
É extremamente óbvio que as turmas são heterogêneas. E raramente haverá alguém que entra na escola sabendo ler em uma turma de 1º ano de escola pública. 

Aos que encontraram, legal! 

Mas, aos que, como eu, encontram uma turma quase zerinho, tipo: não conhece letra nenhuma ou não sabem nem o próprio nome. Fiquem tranquilos. Não é o fim do mundo.
Ano passado tive que provar com a cópia da certidão de nascimento, que pedi na secretaria da escola, que o nome de um determinado aluno não era o que o responsável estava dizendo. Pode?!
É! Isso é educação meus amigos. Acontece de tudo.  
E olha que sempre tem crianças que não sabem o primeiro nome da mãe e nem quantos dedinhos tem em uma mão.
Mas, tudo bem! 
Alfabetizar é muito legal! 
Amo tudo isso! De verdade!

Agora, vou tentar explicar melhor a aula!

Primeiro, vamos ao mural do alfabeto. 
É hora de recitar o alfabeto. 
Na primeira e segunda semana de aula eu mesma aponto as letras, nas demais semanas são as crianças que fazem, tudo sob minha vigilância. No caso de dúvida sobre alguma letra é claro que eu ajudo. Observo cada boquinha pronunciando as letras. Caso aja falha, corrijo na hora. Peço-os para estudar em casa, com auxílio da ficha do nome, pois ele tem o alfabeto em um dos lados, ou com auxílio da folha do alfabeto fixada no caderno de Português.
Recitar o alfabeto em ordem, fora de ordem, de trás para frente. Expor imagens que indiquem o uso da letra. Observar se estão pronunciando o som da letra e o nome da letra corretamente. 

Quem me visita já sabe que uso o método fônico. Tem postagem sobre isso para quem quiser saber um pouquinho mais.

Apontar letras B-a-l-a e descobrir se alguém sabe que palavra formou.
Esse trabalho deve ser feito todos os dias. Sem falta!

No caderno de Português trabalhar, por exemplo, a letra B. 
Bastante dedicação aos alunos com dificuldades de aprendizagem. 
Com alunos com aprendizagem mais fácil trabalhe mais profundamente o texto ou outras letras. Não fique restrito apenas a letra em questão. Desafie-os.

O texto desta letra é "A bota do bode" de Mary França e Eliardo França.



Ver postagem no link: 
http://educandocomsimplicidade.blogspot.com.br/2014/03/planejamento-escolar-2014.html


  • Texto. Lido, relido e compreendido. Confeccione um cartaz com esse texto e fixe-o na parede da sala para os alunos estudarem juntos.
  • Atividades do texto.
  • Recorte em cartolina dupla face uma bota e peça aos alunos para colarem letras e palavras com a letra B, de jornais ou revistas. Fixe as botas ao redor do cartaz que está na parede. Veja se os alunos estão pronunciando o nome da letra corretamente. Junte a letra as vogais. O que dará? E se for BRA. Como se pronunciará? E se for BLU? Desafie os alunos. Eles não precisam ter domínio total dessa última parte. É só para saberem que são várias palavras que podemos escrever com a letra B.
  • A tarefa de casa será pesquisa e colagem de palavras com a letra B; lista de objetos que têm em casa com letra B; etc. Uma tarefa sobre a letra em questão para cada dia da semana. Para fixar bastante. 
  • Escrever uma lista de alimentos com a letra B. O aluno precisará de auxílio. 
  • Texto Coletivo: Vamos dar outro final a esta história?
  • Hora da revisão. Confecção de cartaz com palavras, frases ou texto estudado. 

Se ao final da semana seus objetivos não tiverem sido alcançados estenda o estudo da letra para a próxima semana. 
Crie e multiplique conhecimento. 
Leve bananas para a sala, pesquise e escreva textos coletivos sobre a fruta que referencia a letra B. 
Há vídeos na internet que tratam sobre as frutas. Recortes e colagens da palavra BANANA. 
Faça salada de frutas com a ajuda das crianças utilizando a banana em maior quantidade. Trabalhe soletramento da palavra, nº de letras, sílabas. 
Lista de seres da natureza que se alimentam desta fruta. Quais palavras utilizadas têm a letra B, circule-as.
 
Observação: Nesta semana da letra B o caderno de Leituras Diárias (caderno de leitura) deverá conter para estudo palavras com B ou textos envolvendo a letra em questão. Você pode usar o mesmo texto da aula, se preferir.

Se você vai usar textos tradicionais ou não no caderno de leitura para mim realmente não importa. O que importa é como você vai lidar com o material. E outra coisa, o caderno e a tomada de leitura individual semanal facilita o trabalho em mais ou menos 60%. Valorize-o.

Por exemplo:
Se você usar o famoso e antigo texto...
"A babá e o bebê.
A babá é a Biba.
O bebê é a Bia.
O bebê boia.
- Oba! Eu boio!"

Deverá tentar contextualizá-lo. Também sejamos realistas, se a criança ainda não conhece as letras do alfabeto é claro que não lerá textos complexos. Tentar, nesse caso, será perda de tempo. Dar algo que a criança não conseguirá ler. Desafio! Que nada! Ela não é boba e notará que não conseguirá por que simplesmente ainda não venceu determinada etapa.

Não estou dizendo que o desafio não é possível ou importante. Mas, que há limites para isso.

Passe para ela, de preferência, o que ela seja capaz de ler. Pelo menos neste princípio. Ela precisa se sentir capaz. Treine-a para isso acontecer. 
Assim sendo, quando ela se deparar com um desafio saberá como lidar com ele. Buscará serenamente ajuda. Incentive-a!



Alguns estudiosos e educadores abominam este tipo de texto. Nem vou dizer as razões.

Eu o acho muito engraçado e discutível. 
É tradicional? É. 
Mas várias coisas nessa vida seguem padrões tradicionais. 
E isso estou falando por que visito inúmeros Blogs e sites de informações no mundo. Visito Blogs educacionais dos Estados Unidos, Itália, Irlanda, Brasil... São muitos mesmo. Visito muitas páginas relacionadas a Neurociência.
Com sinceridade, o uso deste tipo de texto não vai trazer malefícios para a humanidade. Fiquem certos disso.
Mas, há sempre outras opções de textos. Muitos disponíveis na internet.

Mas se quiser usar este padrão de texto use-o, não é um crime, pelo menos não ainda. Kkkkkk

Refletindo sobre este texto:
O que é uma babá? Você tem ou já teve uma babá?
Gostaria de ter uma babá como a Biba do texto?
Aliás, que nome é esse que deram a ela. O que você achou?
Vamos inventar e votar em outros possíveis nomes que poderíamos dar a babá?
O que há de errado na palavra bóia escrita no texto? Ela segue a norma ortográfica? Vamos corrigi-la. BOIA.
O que é uma boia? Já usou uma?
Vamos fazer uma lista de lugares onde podemos utilizar uma boia? Discutir segurança na água. Muitos banhistas estão morrendo afogados. (pode-se buscar reportagens antigas sobre afogamento nas praias, por exemplo).
A palavra boia começa com que letra mesmo? Que outras palavras encontramos no texto com a letra B?


E aí? Já entendeu o B? Por repetição, todos os dias ,até seu aluno com dificuldade de aprendizagem aprenderá. Volte sempre ao B. Avalie se todos aprenderam. 

Com alunos com aprendizagem mais fácil exija mais no trabalho com o texto. É uma história que deve ser bem trabalhada.

6 – Não dá para o professor resolver todos os problemas de aprendizagem do mundo. Não devemos ficar frustrados com isso para o nosso próprio bem. Afinal, não somos mágicos. Lembre-se disso. Cuide-se e isso inclui sua saúde física e mental. Relaxe!

7 – O importante é:
  • Realizar um bom planejamento das aulas que serão ministradas;
  • Acompanhar a execução desse planejamento avaliando se os objetivos estão sendo alcançados;
  • Trabalhar individualmente cada aluno, mesmo que encontre dificuldades, pois no Brasil as salas de aula raramente seguem corretamente a quantidade de alunos por sala. Planeje tempo individual com seu aluno.  
  • Apareceu problema de aprendizagem? Cuide disso logo enquanto há tempo. Para não virar uma bola de neve gigante. Ei! Lembre-se também que isso não é apenas problema seu. Busque ajuda se necessário.


Observação: 
Somente especifiquei a disciplina Língua Portuguesa, mas se  observarmos com atenção veremos seu valor interdisciplinar.



Bem! É isso! Acho que foi um desabafo. Aff!
Espero ter ajudado.
Fiquem bem. Sejam felizes. 
Grande abraço,
Rosângela.